Assim como a grande maioria de vocês, eu também participo de grupos no Slack, e em alguns deles vejo mensagens de designers que estão entrando no mercado agora, os juniores, todos fomos um dia junior. Nessas mensagens o pessoal se lamenta que não consegue achar um emprego, muitas vezes chegam a participar de entrevistas, mas nunca recebem uma proposta.
Mas na real é bem isso: pra tentar ser positivo, é fácil faltar de sinceridade. É um pouco desonesto e contra-produtivo dizer que o mercado é foda e não há nada a se fazer. Dizer isso e parar aí tira agência toda da pessoa: como se não houvesse nada a fazer a não ser esperar.
E mais, acho que ser bom de mão-na-massa é um pré-requisito pra ser bom de pensar. Grandes produtos são marcados por execução incrível e um rigor conceitual — esses produtos são limitados pela capacidade do designer de executar idéias. O mundo tá aí cheio de gente cheio de idéia.
Texto sucinto onde não poderia descrever melhor a situação qual me encontro há anos. Me graduei em design gráfico em 2009 e, desde então, nunca me vi seguro, realizado, motivado, etc. Possuo um portfólio raso e não cheguei a ter mais que duas experiências com carteira assinada. Será que sou da turma qual nem “todo mundo é designer"? Pouco antes da pandemia, assim como centenas de outros designers, resolvi tentar UX. Cheguei ao curso da Mergo por meio do podcast ExPatria. Conclui o curso no início da pandemia. Obviamente que nenhum curso será perfeito ou que o mesmo irá lhe transformar no profissional que você gostaria de ser. Ajudei dois colegas de grupo a desenvolverem o projeto final, até porque eu tinha mais facilidade na concepção de wireframes (eles não são designers). Tais colegas fizeram exatamente o que você descreve no texto: praticar, testar, errar, etc. Eu, sabotador confesso, no auge dos 39 anos, engavetei. Me sinto estagnado. Vejo vagas por todos os lados, enfim. Continuo trabalhando para meu pai. É o que me ajuda a pagar os boletos. Obrigado por esse artigo. Desculpe o muro das lamentações.
POLEMICO!
Mas na real é bem isso: pra tentar ser positivo, é fácil faltar de sinceridade. É um pouco desonesto e contra-produtivo dizer que o mercado é foda e não há nada a se fazer. Dizer isso e parar aí tira agência toda da pessoa: como se não houvesse nada a fazer a não ser esperar.
E mais, acho que ser bom de mão-na-massa é um pré-requisito pra ser bom de pensar. Grandes produtos são marcados por execução incrível e um rigor conceitual — esses produtos são limitados pela capacidade do designer de executar idéias. O mundo tá aí cheio de gente cheio de idéia.
Texto sucinto onde não poderia descrever melhor a situação qual me encontro há anos. Me graduei em design gráfico em 2009 e, desde então, nunca me vi seguro, realizado, motivado, etc. Possuo um portfólio raso e não cheguei a ter mais que duas experiências com carteira assinada. Será que sou da turma qual nem “todo mundo é designer"? Pouco antes da pandemia, assim como centenas de outros designers, resolvi tentar UX. Cheguei ao curso da Mergo por meio do podcast ExPatria. Conclui o curso no início da pandemia. Obviamente que nenhum curso será perfeito ou que o mesmo irá lhe transformar no profissional que você gostaria de ser. Ajudei dois colegas de grupo a desenvolverem o projeto final, até porque eu tinha mais facilidade na concepção de wireframes (eles não são designers). Tais colegas fizeram exatamente o que você descreve no texto: praticar, testar, errar, etc. Eu, sabotador confesso, no auge dos 39 anos, engavetei. Me sinto estagnado. Vejo vagas por todos os lados, enfim. Continuo trabalhando para meu pai. É o que me ajuda a pagar os boletos. Obrigado por esse artigo. Desculpe o muro das lamentações.
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